
Texto de Astrojildo Pereira – Jornalista, crítico literário, organizador cultural e um dos fundadores do PCB
Leia maisTexto de Astrojildo Pereira – Jornalista, crítico literário, organizador cultural e um dos fundadores do PCB
Leia maisDoutorando em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo-SP, Brasil. Professor de História do Brasil e educador popular no Cursinho Popular Vito Giannotti.
Nesta entrevista, realizada em 12 de maio de 2023, Soraya Moura, filha de Clóvis Moura fala a respeito de seu pai, o importante intelectual marxista e militante comunista. Além dos aspectos relacionados à história familiar, a entrevista é conduzida de forma a apresentar as contribuições teóricas e políticas de Clóvis Moura para o pensamento social brasileiro e, sobretudo, para as lutas negras contra a dominação e exploração.
Leia maisMestra em Serviço Social e Políticas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo, Santos-SP, Brasil.
Resenha do livro Sociologia do negro brasileiro, de Clóvis Moura.
Leia maisIntelectual marxista e militante comunista. Dedicou-se aos estudos das lutas negras. Diferentemente da pretensa intelligentsia brasileira, o autor deu sentido político aos protestos e insurreições negras desde o Brasil colonial, considerando tais levantes como motor da história e ampliando, assim, a perspectiva da luta de classes. Clóvis Moura nos deixou em 23 de dezembro de 2003.
Neste artigo, publicado pela primeira vez em 1994, na Revista Princípios, Clóvis Moura aborda o racismo como um arsenal ideológico de subsídio à dominação. Para o autor, o racismo transcende o viés acadêmico e estritamente científico, pois se trata de um mecanismo de sujeição e não de explicação antropológica. Nesta primeira parte do texto, Moura analisa como o racismo foi fundamental para o antigo sistema colonial e a expansão das metrópoles colonizadoras que, por meio do racismo, invadiu as áreas consideradas “bárbaras”, “inferiores” e “selvagens”.
Leia maisPor JOÃO QUARTIM DE MORAES & FRANCISCO QUARTIM DE MORAES*
Verbete do “Dicionário marxismo na América”
*João Quartim de Moraes é professor titular aposentado do Departamento de Filosofia da Unicamp. Autor, entre outros livros, de A esquerda militar no Brasil (Expressão Popular). [https://amzn.to/3snSrKg].
*Francisco Quartim de Moraes é doutor em História Econômica pela USP. Autor de1932: a história invertida (Editora Anita Garibaldi).
Sodré nos legou um tesouro de ideias que se incorporaram ao patrimônio teórico da cultura marxista do Brasil. Sua vasta obra se impõe pela solidez de sua fundamentação histórica, pela análise concreta de problemas e situações, pela atenção aos mais diversos e contraditórios aspectos e dimensões da realidade brasileira, bem como por sua objetividade, expressa no empenho de submeter conceitos e hipóteses de explicação ao crivo dos fatos. Seu pensamento, forjado por um lúcido e constante interesse pelo destino da nação, era profundamente patriótico, mas por isso mesmo mantinha um olhar crítico sobre as mazelas e misérias que entorpeciam a sociedade brasileira.
Leia maisPor MATEUS FIORENTINI e MARIA LUISA BATTEGAZZORE
Mateus Fiorentini é professor da rede de ensino do Rio Grande do Sul e doutorando em história na UPF.
*Maria Luisa Battegazzore é professora aposentada de história da Faculdade de Direito da Universidad de la República (Udelar). Autora, entre outros livros, de El pensamiento burgués radical en la revolución inglesa [1640-1660] (Fundación de Cultura Universitaria).
Rodney Arismendi (1913-1989) foi um destacado líder político uruguaio. Filho de Etelvina Carrasco e Tibaldo Arismendi, nasceu no estado de Cerro Largo, fronteira com o Brasil. Sua família provém de fundadores da cidade de Montevidéu, com histórico de atuação política junto ao Partido Colorado – especialmente com os grupos chamados batllistas, identificados com a herança do ex-presidente uruguaio José Batlle y Ordoñez. Foi na biblioteca de seu pai que Rodney Arismendi deu início a suas primeiras leituras literárias e de textos políticos.
Leia maisFundação Dinarco Reis apresenta curso com Mauro Luis Iasi
Datas: Terças-feiras dias 5,12,19 e 26 de agosto de 2025
Horário: das 19h às 21h
Leia maisQual disciplina falta à esquerda nas redes sociais?
Por Mauro Luis Iasi – é professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, pesquisador do NEPEM (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB para o Blog da Boitempo
“Não podemos construir nossa disciplina e nossos valores com base em relações futuras a serem criadas com a mudança radical da sociedade. Os valores próprios da luta contra a ordem burguesa se fundam nas relações que podemos estabelecer no curso da própria luta, no terreno vivo de nossas organizações, na medida em que consigamos imprimir nelas uma qualidade nova e emancipatória.”
Mauro Luis Iasi discute a disciplina da extrema direita nas redes sociais e como a esquerda deve ocupar esse espaço
“Eu para mim é pouco”
— Maiakóvski
“Se considerarmos essa publicidade num país capitalista altamente desenvolvido em sua totalidade social, ela pressupõe (…), como Hitler já havia constatado, uma influenciabilidade quase ilimitada dos homens, da crença de que qualquer coisa lhes poderá ser sugerida, desde que se descubra o método correto de fazê-lo.”
— Lukács em Para uma ontologia do ser social, volume II
Em um debate recente com meu amigo Valter Pomar, promovido pelo SINASEFE de Sergipe, o dirigente petista colocou uma questão que me parece da maior relevância e nos instiga à reflexão. Pomar afirmou que a extrema direita, através das redes sociais, logrou produzir uma disciplina em sua base de massa — entendida como a capacidade de uma ação eficaz e homogênea —, ao mesmo tempo em que falta a disciplina na perspectiva de esquerda. Ressaltou, contudo, que esta não poderia ser alcançada pela esqueda pelos mesmos meios, mas através de formas coletivas de organização e luta.
Pode parecer um paradoxo a busca da disciplina, uma vez que no campo da ação política da extrema direita ela parece se apresentar como inseparável da manipulação e do irracionalismo, ao passo que esperamos uma ação consciente e emancipatória. Acredito, no entanto, que aqui se apresenta um tema que pode lançar luz, ao mesmo tempo, sobre os métodos e caráter da manipulação da extrema direita e suas significativas diferenças em relação à práxis transformadora.
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