
Teresa MALATIAN. Professora Titular do Programa de Pós-graduação em História, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Franca.
Clóvis Moura (1925-2003) tem sido estudado por suas obras mais conhecidas de História e Sociologia, algumas delas hoje com o estatuto de clássico, como Rebeliões da Senzala. No entanto, uma importante dimensão de sua atividade intelectual, a de jornalista, permanece obscura, apesar de relevante. Neste artigo, pretende-se abordar a revista Flama, por ele criada e dirigida na cidade de Araraquara (SP), no âmbito da política de Frente Cultural desenvolvida pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB). De duração efêmera (1951-1952), a publicação merece destaque tanto por seu conteúdo alinhado com o partido como pela relevante rede de sociabilidades intelectuais e políticas construídas pelo seu criador e diretor. Um terceiro aspecto refere-se à repressão policial que motivou, acessada por meio dos prontuários do DEOPS-São Paulo.
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