O Instituto Caio Prado Júnior e a Fundação Dinarco Reis, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), convidam para o Seminário Nacional “50 anos da Revolução dos Cravos – 25 de Abril, sempre!”, que será transmitido através da Plataforma Even3 e do Canal do Jornal O Poder Popular no YouTube.
O seminário terá duas mesas de debates com palestrantes estudiosos do tema, proporcionando importante reflexão sobre as lutas em Portugal responsáveis pela derrubada da ditadura fascista inaugurada em 28 de maio de 1926 com o golpe perpetrado por Oliveira Salazar e que durou 48 anos.
50 anos depois do 25 de abril de 1974, data em que se deu a chamada Revolução dos Cravos, é preciso seguir lembrando, comemorando e avaliando os acontecimentos que levaram à queda do fascismo em Portugal e que possibilitaram também a reversão da ação colonialista portuguesa em África, com as vitoriosas lutas de libertação nacional em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau. Destes eventos participaram ativamente os comunistas, socialistas e democratas portugueses.
Revisitar este episódio histórico se faz necessário tendo em vista a continuidade da luta antifascista na Europa dos dias atuais. De igual modo, em Portugal, a classe trabalhadora segue buscando resgatar diversas das medidas adotadas em favor dos direitos do povo português e atacadas pelos governos burgueses que assumiram o poder na sequência da Revolução de 25 de abril de 1974.
MESA I
A primeira mesa de debates acontecerá no dia 24 de abril (quarta), às 19h30, com o tema “O Colapso do Salazarismo”. Participam da mesa Valério Arcary, professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), e Carlos Seabra (editor), com a coordenação de Kate Lane, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).
MESA II
A segunda mesa acontecerá no dia 25 de abril (quinta) às 19h30, com o tema “Partidos e forças populares na Revolução dos Cravos”. Terá a participação de Carlos Serrano, membro do Laboratório de Estudos sobre Hegemonia e Contra-Hegemonia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEHC/UFRJ), e de Osvaldo Coggiola, professor da Universidade de São Paulo (USP), tendo como coordenador Muniz Ferreira, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
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