Jayme Miranda, um lutador social

Documentário de João Marcos Carvalho, com direção de fotografia de André Feijó, produzido na TVE de Alagoas em 2014, que conta a trajetória do líder comunista Jayme Miranda, advogado e jornalista alagoano sequestrado, torturado e assassinado pela ditadura militar brasileira. Ele desapareceu em 4 de fevereiro de 1975, no Rio de Janeiro. Seu corpo, que teria sido esquartejado e atirado em um rio na cidade de Avaré, interior de São Paulo, ainda está desaparecido.

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Por quem os sinos dobram?

Por quem os sinos dobram?

Texto do jornalista Luiz Carlos Azedo, ex-integrante do Comitê Central do PCB.

“Nunca se vence uma guerra lutando sozinho

Cê sabe que a gente precisa entrar em contato”,

Raul Seixas

A referência ao título do romance de Ernest Hemingway, que retrata a Guerra Civil Espanhola, tem muito a ver, mas a inspiração veio mesmo é da música de Raul Seixas. Este texto é uma homenagem aos que foram sequestrados, presos, torturados e mortos porque lutavam pela liberdade e pela democracia no Brasil durante o regime militar. Especialmente àqueles militantes e dirigentes do PCB que o fizeram pacificamente, apenas defendendo com coragem, dedicação e sacrifício pessoal os seus ideais, seja no trabalho clandestino, seja nas suas atividades legais.

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Por quem os sinos dobram?

Por quem os sinos dobram?

Texto do jornalista Luiz Carlos Azedo, ex-integrante do Comitê Central do PCB.

“Nunca se vence uma guerra lutando sozinho

Cê sabe que a gente precisa entrar em contato”,

Raul Seixas

( http://letras.mus.br/raul-seixas/70211/ )

A referência ao título do romance de Ernest Hemingway, que retrata a Guerra Civil Espanhola, tem muito a ver, mas a inspiração veio mesmo é da música de Raul Seixas. Este texto é uma homenagem aos que foram sequestrados, presos, torturados e mortos porque lutavam pela liberdade e pela democracia no Brasil durante o regime militar. Especialmente àqueles militantes e dirigentes do PCB que o fizeram pacificamente, apenas defendendo com coragem, dedicação e sacrifício pessoal os seus ideais, seja no trabalho clandestino, seja nas suas atividades legais.

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Orlando Bonfim Junior, Presente!

Memórias de um tempo muito ruim…

Por José Geraldo da Costa

Há 40 anos: Membro da Executiva Nacional do PCB e editor-chefe do clandestino Voz Operária, Orlando Bonfim Junior foi sequestrado em Vila Isabel, em outubro de 1975. Saltou do carro na Barão de Bom Retiro, na altura do Parque Viveiros de Vila Isabel (o antigo zoológico) e pediu que Puã, seu caseiro e motorista, com cuja família morava, o esperasse na Rua Teodoro da Silva, na altura do Hospital Pedro Ernesto, da Faculdade de Medicina da UERJ. Não apareceu na hora marcada. Ele havia advertido Puã, genro dos irmãos Jaime (outro desaparecido) e Nilson Miranda, que poderia ser preso e pediu-lhe para que, caso não aparecesse, Dedé, o motorista do Giocondo Dias, com quem teria um ponto no dia seguinte, fosse avisado imediatamente, o que foi feito. A seguir, Puã retirou a família de casa e se mudou para Xerém, segundo ele próprio me relatou.

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40 ANOS DEPOIS: O MASSACRE DO PCB E A TRANSIÇÃO PARA A DEMOCRACIA BURGUESA NO BRASIL

O golpe de 1964 não foi um mero golpe militar. Resultou de uma articulação dos setores mais dinâmicos da burguesia brasileira com os grupos conservadores, com vistas à repressão ao ascendente movimento popular e para garantir o pleno desenvolvimento do capitalismo monopolista no país. Prova dessa articulação foi a Operação Bandeirantes (Oban), nascida em São Paulo com financiamento de grandes empresas brasileiras e estrangeiras. O aparelho repressivo virou DOI/CODI (Destacamento de Operações e Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) e, sob o comando direto do Ministro do Exército, unificou as ações das Forças Armadas, de delegacias estaduais e das polícias militares no combate àqueles que resistiam à ditadura.

Tratava-se de uma máquina de matar. Uma a uma, as organizações que optaram pela luta armada foram sendo aniquiladas, através de um trabalho profissional de perseguição aos militantes, infiltração nos grupos de esquerda, tortura e morte. Em seguida, deu-se a ofensiva contra o PCB, que passou a ser visto como inimigo maior do regime, pelo entendimento de que o Partido, com seu histórico de lutas e influência no movimento sindical e popular, tinha ramificações em vários setores da sociedade, inclusive na imprensa e no MDB, que adotava postura mais oposicionista. A linha adotada pelo PCB, de investir na luta pelas liberdades democráticas e na retomada do movimento de massas, era percebida, pelos órgãos de repressão, como a mais “inteligente” e perigosa, pois capaz de influir em futuras transformações políticas no país.

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A caça ao PCB. Elson Costa: Desaparecido.

Matéria do jornalista Renato Dias, do Diário da Manhã, de Goiânia, lembra o assassinato de Elson Costa, membro do Comitê Central do PCB que foi preso, torturado e morto pelo DOI-CODI, principal órgão de repressão da ditadura, em janeiro de 1975. 40 anos após sua morte, seu corpo nunca foi encontrado. Elson ajudou a organizar o Partido em diversas cidades: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Niterói, Campo Grande, Recife, Curitiba e São Paulo. Era o Secretário Nacional de Agitação e Propaganda (AGIT-PROP), tendo sido responsável pela gráfica clandestina de São Paulo onde era impresso o jornal “Voz Operária “, gráfica que foi invadida e destruída pela repressão em 13/01/1973.

Link: A caça ao PCB. Elson Costa: Desaparecido.

Artigo de Túlio Lopes (PCB-MG e CC) sobre Nestor Vera

“Nestor Vera nasceu em Ribeirão Preto, interior de São Paulo em 19 de julho de 1915. Seus pais trabalhavam no campo. Teve cinco filhos com sua companheira Maria Miguel Dias. Foi sequestrado no dia 01 de abril de 1975 na Avenida Olegário Maciel, centro de Belo Horizonte. Nestor Vera foi reconhecido como Desaparecido Político pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (processo número 212/96), com base na lei número 9.140/1995. […] Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o agente da repressão Cláudio Guerra confirmou seu assassinato pelo aparato repressivo da ditadura.”

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Elizabeth Teixeira: uma das mulheres mais importantes para a luta camponesa do Brasil

Elizabeth Teixeira foi uma das mulheres mais importantes para a luta camponesa do Brasil, no século XX. Era esposa de João Pedro Teixeira, que lutou ao lado do camarada João Alfredo Dias (PB), líder camponês conhecido como “Nego Fubá”, sapateiro e ex-vereador do PCB que foi assassinado pela repressão em 07 de setembro de 1964. Assim como João Alfredo, João Pedro Teixeira também foi assassinado pela ditadura. Essa saga foi contada no filme “Cabra marcado para morrer” do cineasta Eduardo Coutinho.

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