‘Carta aos comunistas’, de Luiz Carlos Prestes

O PCB entrava na década de 1980 com significativo prestígio junto aos setores democráticos e populares, em decorrência da heroica resistência de seus militantes durante o período mais violento da ditadura implantada em 1964 e por ter se dedicado à tática de construção de uma ampla frente antiditatorial, a qual havia conquistado, naquele exato momento, o retorno ao país de líderes da oposição ao regime, como Luiz Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Leonel Brizola, Miguel Arraes, dentre outros, além da libertação de presos políticos no Brasil.

Mas a Lei de Anistia, na contramão de toda a campanha promovida pelos movimentos populares e democráticos, que desejavam uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os que haviam sido perseguidos pela ditadura, criou a figura da “anistia recíproca”, uma excrescência jurídica e política, pois os torturadores e carrascos do regime, sem terem sido julgados nem condenados a nada, estavam livres de qualquer possibilidade de punição a seus atos. A luta tinha de prosseguir.

Crise interna e saída de Prestes

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Lembrando Jacob Feldman

Faleceu em fins de maio o jornalista Jacob Feldman, militante do PCB nas décadas de 1950 e 1960 e que foi ainda secretário de redação do Jornal Hoje, editado naqueles tempos pelo Comitê Regional do Partido em São Paulo.

Acerca de Jacob, transcrevemos algumas de suas palavras para a tese de pós-graduação de Pedro Estevam da Rocha Pomar, Comunicação, cultura de esquerda e contra-hegemonia: o jornal Hoje (1945-1952), orientado pelo Prof. Dr. Celso Frederico.

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Manifesto ao Povo, folheto de Prestes em 1945

Nas últimas semanas de 1945, pouco após a saída de Luiz Carlos Prestes da prisão, o PCB editou e distribuiu milhares de exemplares de A Palavra de Luiz Carlos Prestes: Manifesto ao Povo. Simples, para ampla difusão, o material trazia a constituição da União Soviética e trechos de uma entrevista coletiva do ‘Cavaleiro da Esperança’ sobre a pauta política daquele momento histórico. Um belíssimo exemplo de agitação e propaganda.

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Aristélio entrevista Costinha, militante do PCB desde 1922

A Base Francisco de Assis Bravo (PCB de Nova Friburgo) reproduz importante documento histórico, a entrevista concedida por José Pereira da Costa Filho (Costinha), um dos fundadores do PCB em Friburgo, então com 97 anos, ao jornalista e também comunista Aristélio Andrade. Costinha faleceu um ano depois desta entrevista, e Aristélio nos deixaria em março de 2010, perto de completar 76 anos.

A entrevista foi publicada em 17 de dezembro de 1998, no Jornal A Voz da Serra, Nova Friburgo/RJ, com o título: “Com a palavra, o camarada Costinha, com certeza o mais antigo comunista vivo do país”.

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FDR lançará biografia sobre Dinarco Reis – e traz ‘aperitivo’ para o leitor

A Fundação Dinarco Reis está produzindo a biografia de Dinarco Reis, com o título “O Tenente Vermelho”. A obra, que sairá no segundo semestre, aborda aspectos da vida pessoal e política do destacado militante comunista.

Para aguçar sua leitura, oferecemos trecho da obra em que Dinarco Reis aborda a importância da organização de base para o Partido Comunista. Observação: o uso da velha ortografia no texto é proposital, já que retirada dos originais deixados por Dinarco.

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Breve biografia de Olga

Confira breve biografia de Olga, retirada do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC). Olga Gutmann Benário – que em sua atuação política usou os nomes de Olga Sinek, Eva Kruger, Maria Bergner Vilar, Olga Vilar, Ivone Vilar, Olga Meireles e Maria Prestes – nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908, oriunda de uma família de judeus de classe média.

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Olga, por Manoel Venâncio Campos da Paz Junior

O texto a seguir foi escrito pelo médico Manoel Venâncio Campos da Paz Junior, filho de Manoel Venâncio Campos da Paz – um dos fundadores da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e vereador pelo PCB em 1947. Os dois, pai e filho, estiveram presos em 1936. “Júnior” também sempre colaborou com o Socorro Vermelho, atendendo e operando de graça dezenas de militantes comunistas. Ficou preso no mesmo presídio que Olga e foi um dos presos a sair da cadeia para acompanhá-la naquela que seria sua ida ao hospital – na verdade, sua viagem para a Alemanha nazista.

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