O marxismo de Astrojildo Pereira, fundador do Partido Comunista do Brasil (PCB)

Gráfico, jornalista, ensaísta e crítico literário, foi fundador e dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCB), destacando-se como divulgador do comunismo e por contribuir para a formulação de uma das primeiras interpretações marxistas da realidade brasileira

Por John Kennedy Ferreira e Felipe Santos DevezaDicionário Marxista da América

PEREIRA Duarte Silva, Astrojildo (brasileiro; Rio Bonito/RJ, 1890 – Rio de Janeiro/RJ, 1965)

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Um olhar sobre Clóvis Moura: história familiar, militância comunista e a escrita da história do Brasil negro

Henrique Roberto Figueiredo, Universidade de São Paulo

Doutorando em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo-SP, Brasil. Professor de História do Brasil e educador popular no Cursinho Popular Vito Giannotti.

Nesta entrevista, realizada em 12 de maio de 2023, Soraya Moura, filha de Clóvis Moura fala a respeito de seu pai, o importante intelectual marxista e militante comunista. Além dos aspectos relacionados à história familiar, a entrevista é conduzida de forma a apresentar as contribuições teóricas e políticas de Clóvis Moura para o pensamento social brasileiro e, sobretudo, para as lutas negras contra a dominação e exploração.

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O racismo como arma ideológica de dominação I

Clóvis Moura

Intelectual marxista e militante comunista. Dedicou-se aos estudos das lutas negras. Diferentemente da pretensa intelligentsia brasileira, o autor deu sentido político aos protestos e insurreições negras desde o Brasil colonial, considerando tais levantes como motor da história e ampliando, assim, a perspectiva da luta de classes. Clóvis Moura nos deixou em 23 de dezembro de 2003.

Neste artigo, publicado pela primeira vez em 1994, na Revista Princípios, Clóvis Moura aborda o racismo como um arsenal ideológico de subsídio à dominação. Para o autor, o racismo transcende o viés acadêmico e estritamente científico, pois se trata de um mecanismo de sujeição e não de explicação antropológica. Nesta primeira parte do texto, Moura analisa como o racismo foi fundamental para o antigo sistema colonial e a expansão das metrópoles colonizadoras que, por meio do racismo, invadiu as áreas consideradas “bárbaras”, “inferiores” e “selvagens”.

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