Nesse artigo, Judith Orr – editora da revista inglesa Socialist Review – analisa a relação entre marxismo e feminismo desde os debates ocorridos no final do século XIX até os dias atuais. “Desafiar o sistema capitalista hoje implica lutar contra as manifestações de opressão às mulheres, mas sem perder de vista que devemos alcançar, todos juntos, uma sociedade livre de opressão e exploração”, afirma ela na tradução publicada na revista marxista Lutas Sociais.
Artigos
Marx e a noção de Bonapartismo
Nesse artigo, Jadir Antunes – doutor em Filosofia pela Unicamp – analisa o fenômeno político chamado de “bonapartismo”, como exposto na obra O 18 Brumário de Luiz Bonaparte, de Karl Marx, relacionando-o com as principais classes da sociedade moderna – a proletária e a capitalista – e com a massa dos camponeses. Leia mais
1888, a Revolução Abolicionista no Brasil
“Desde os últimos anos da ditadura, o movimento negro organizado denuncia a abolição da escravatura, em 13 de maio de 1888, como sucesso histórico sem sentido, para melhor denunciar a situação atual do povo negro no Brasil. Ao contrário, tem valorizado o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares”. Saiba mais nesse artigo de Mario Maestri. Leia mais
Entendendo o fascismo em pequenas notas
Em artigo, o escritor venezuelano Luis Britto García coloca claramente o que é o fascismo – e sua utilidade para o Capital em períodos de crise. Leia mais
Marxismo e Historiografia no Reino de Vitória: as contribuições de Edward Palmer Thompson
A professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Alessandra Frota de Schueler apresenta as contribuições de E.P. Thompson para a história através de sua vivência no seio dos historiadores marxistas que, a partir da Inglaterra dos anos 1960, se desdobrariam em torno de algumas temáticas principais, quais sejam: o processo de industrialização e a revolução industrial dos séculos XVII e XVIII; as transformações nas sociedades pré-industriais, como a política de cercamentos; as Poor Laws e as políticas estatais de aculturação e controle social sobre as classes trabalhadores; os movimentos populares e operários e as suas lutas desde os setecentos; a cultura e os valores dos grupos populares; a história da educação, da literatura, das letras e do Iluminismo entre os grupos operários e seus movimentos; as ações de contracultura e contra-hegemonia produzidas em diferentes contextos históricos, bem como suas derrotas e vitórias possíveis”. Leia mais
‘Ideologia, política e educação’
Nesse artigo, o militante do PCB Cesar Mangolin de Barros apresenta argumentos sobre a universalização da educação nas formações sociais capitalistas e percorre, por meio de dois autores (Althusser e Bourdieu), teses que atribuem um papel ideológico à educação formal, portanto, de reprodução das relações sociais capitalistas vigentes. Leia mais
Ideais de chumbo ou ideais de democracia e justiça social?
Em artigo, a historiadora Anita Leocadia Prestes critica abordagem dos artigos do dossiê “Guerrilheiros”, publicado na Revista de História da Biblioteca Nacional em sua edição de março. Segue a crítica.
Lênin: a política como educação revolucionária
“Lênin: a política como educação revolucionária” foi uma conferência de Antônio Carlos Mazzeo, integrante do Comitê Central do PCB, proferida no Ciclo de Conferências “Socialismo e Educação”, em novembro de 2010.
Primeiros elementos de uma teoria materialista dialética do conhecimento
Neste artigo de Ludovico Geymonat, traduzido por Frank Svensson, o militante comunista italiano – filósofo, matemático e epistemólogo -, reconhecido conhecedor do legado teórico de Lênin, dá mais uma mostra de sua especialidade em Teoria do Conhecimento. O original foi publicado na antologia: Attualità del materialismo dialèttico, em Roma, 1974.
A recepção de Lukács no Brasil
Garimpamos no site Herramienta este artigo do professor Celso Frederico sobre a recepção às idéias de Lukács no Brasil, que começa da seguinte forma: “É somente após o XX Congresso do PCUS (Partido Comunista da União Soviética), em 1956, quando se inicia, ainda que parcialmente, o rompimento com a ortodoxia stalinista, que Lukács começa a ser conhecido pelo movimento comunista e, consequentemente, pela esquerda brasileira”.