Nesse artigo, os militantes do PCB Eduardo Serra, Ricardo Costa e Rodrigo Castelo comentam a contribuição de Ruy Mauro Marini para a superação do projeto nacional-desenvolvimentista nas esquerdas brasileiras.
Artigos
O jornalista Antonio Gramsci
Reproduzimos artigo do professor Dênis de Moraes publicado originalmente no Blog da Boitempo no qual o intelectual marxista, estudioso dentre outros temas da comunicação, discorre sobre o dirigente comunista italiano e o papel da imprensa comunista.
Brasil sob dependência?
Em O início do fim? Notas sobre a teoria marxista da dependência no Brasil contemporâneo, os militantes do PCB Fernando Correa Prado e Rodrigo Castelo debatem a conjuntura brasileira sob a ótica da teoria da dependência. O texto, publicado na última edição da revista Pensata, está disponível para leitura online.
Por que a essência não pode ser apropriada imediatamente?
Edmilson Carvalho, arquiteto de formação, trabalhou sempre em planejamento econômico, área em que se especializou na CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina). Teve destacada atuação na SUDENE, em Recife (1962 a 1973) e na Secretaria de Planejamento da Bahia. Professor de Economia Política e Teoria Política.
Há cerca de 20 anos participa da Oposição Operária (Opop), grupo que edita a revista Germinal. Nesse artigo, discorre sobre a essência e sua apropriação pelo intelecto.
Jean Salem e a memória histórica
Neste artigo, Miguel Urbano Rodrigues afirma que “é cada vez menos frequente descobrir um livro surpresa, um daqueles livros não esperados cuja mensagem nos envolve, fascinante, e não mais deixa de nos acompanhar. Isso aconteceu com Lênin e a revolução, de Jean Salem”.
Uma geração de intelectuais moldada pelo crash de 2008 resgata Marx
Para aqueles jovens demais para lembrar da Guerra Fria mas com idade para lembrar da Grande Recessão, o marxismo parece incrivelmente atual. Assim escreve Michelle Goldberg.
Subjetividade e consumo no capitalismo
Este artigo do professor Sergio Brasil analisa o caráter hipertrofiado do consumo da sociedade capitalista e de como os comportamentos se derivam nesta forma de produção.
Depois de 1848, nada novo
Frank Svensson, integrante do Comitê Central do PCB, descreve nesse artigo, de 2001, como o marxismo continua insuperável como método de observação da realidade.
As convulsões europeias e os seus efeitos na América hispânica entre 1795 e 1815
Neste estudo, Remy Herrera procura identificar alguns dos efeitos produzidos no “Novo Mundo” pelas convulsões maiores que, entre os anos de 1795 e 1815, transformaram o velho Continente — de que Inglaterra tomaria a liderança, e com ela a hegemonia sobre o sistema mundial capitalista, à saída do período; e também algumas influências externas marcantes que interagiram sobre as reviravoltas de alianças estratégicas operadas à escala mundial nesse momento. São elementos que ajudam a observar os antecedentes históricos dos atuais processos em curso na América Latina.
O pensamento político de Álvaro Cunhal
Reproduzimos artigo de Manuel Gusmão, professor da Faculdade de Letras de Lisboa e membro do Comitê Central do Partido Comunista Português, publicado no JL nº 1120, 4 a 17 de setembro últimos, acerca de Álvaro Cunhal, “seguramente o grande estratega teórico da revolução democrática e nacional”.
Para o autor, “o conjunto de textos fundamentais dos anos 60 (Rumo à vitória; Relatório da actividade do CC ao VI Congresso, bem como o próprio Programa de 1965) são documentos sem os quais muito dificilmente se compreenderia o fluxo e o refluxo da Revolução portuguesa. Álvaro Cunhal aprende com a sua vida a capacidade criadora das massas populares em movimento. Ela constitui o traço mais forte da revolução portuguesa. Nela reside, no fundamental, o combate do presente e a convicta esperança em que os trabalhadores e o povo voltarão a tomar o futuro nas suas mãos”.