50 anos após o Golpe de 1964, a Boitempo Editorial publica Ditadura: o que resta da transição, livro organizado pelo integrante do Comitê Central do PCB Milton Pinheiro, que nas palavras da assessoria da editora “enfrenta o desafio de reinterpretar uma história em que vários aspectos estão ainda por decifrar”.
Notícias
PCB: resistência e memória nos 50 anos de Golpe
Na sexta-feira 28 de março, às vésperas de se completar 50 anos do Golpe de 1964, o Partido Comunista Brasileiro e a Fundação Dinarco Reis organizam seminário sobre a resistência do “Partidão” ao governo ditatorial, que custou a vida de dezenas de camaradas e o desaparecimento de outros cujos restos mortais até hoje tem destino desconhecido. Durante a ocasião, será entregue a Medalha Dinarco Reis, in memorian, ao recentemente falecido presidente da ABI, Mauricio Azedo – que militou no PCB por décadas.
Audiência pública sobre Trombas e Formoso
Ocorreu neste sábado (15 de março), em Goiânia, audiência pública sobre a luta camponesa de Trombas e Formoso, iniciada ainda nos anos 50, no então meio-oeste goiano (atualmente o norte do Estado).
Durante a audiência, foram colhidos depoimentos de participantes da luta pela posse de terra em Trombas e Formoso, em sua maioria ex-militantes do PCB – partido que organizou a luta – um dos movimentos camponeses mais importantes que já ocorreram no estado de Goiás.
Uma seleção de intérpretes do Brasil, muitos do PCB
“Clássicos, rebeldes e renegados” é o subtítulo de Intérpretes do Brasil, livro que os professores de História da USP Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco organizaram para traçar um amplo panorama do pensamento crítico político-social brasileiro dos séculos XX e XXI.
São ao todo 27 estudos e ensaios escritos por reconhecidos especialistas acadêmicos que se debruçaram sobre a vida e a obra de alguns dos principais intérpretes da história e da cultura no Brasil. A lista é repleta de quadros que pertenceram às fileiras do PCB. Dois membros do Comitê Central, Milton Pinheiro e Antônio Carlos Mazzeo, assinam ensaios.
Pesquisa exalta direitos das mulheres soviéticas
Reproduzimos a seguir matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo relatando estudo da historiadora Wendy Goldman, que chega ao Brasil no fim deste mês de março em formato de livro (pela Boitempo Editorial). No texto, exemplos dos direitos conquistados pelas mulheres durante o período soviético – que forçaram o mesmo a ocorrer no mundo capitalista.
Mostra de Cinema Marcas da Memória
Com o objetivo promover sessões públicas e gratuitas de cinema, ao longo de uma semana, dedicadas à memória e à reflexão crítica sobre os regimes de exceção vividos na América do Sul, em especial no Brasil, e seus reflexos no presente, a mostra de cinema Marcas da Memória, da Comissão de Anistiatem nova programação disponível ao público.
CCBB do Rio recebe palestras sobre os 50 anos do golpe
O Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro recebe, em março, um ciclo de palestras sobre os 50 anos do golpe de 1964. As palestras serão entre os dias 19 e 31, sempre às 18h30.
Uma possível história do Partido Comunista Italiano
A importância maior de O alfaiate de Ulm, último livro do dirigente comunista Lucio Magri, falecido em novembro de 2011, está no subtítulo que a edição portuguesa que a Boitempo Editorial lança neste início de 2014 recebeu: trata-se de Uma possível história do Partido Comunista Italiano, sua trajetória de maior partido comunista do Ocidente até a crise gerada pelo que se convencionou chamar de eurocomunismo.
Obamicidio
Os militantes do PCB em Minas Gerais, Daniel Oliveira (Sabará) e Hallisson Nunes Gomes (BH), acabam de publicar o livro Obamicidio, uma coletânea de poesias editada pela Editora e Livraria Estudos Vermelhos, de responsabilidade de Alex Lombello, de São João del Rey, com capa baseada em uma pintura do espanhol/brasileiro Alexandre Magno da Cunha Gomes (Magaiver).
Publicado dossiê sobre a obra teórica de Alberto Passos Guimarães
“Por meio deste dossiê, marxismo21 busca atenuar uma grave injustiça em relação à obra teórica de ALBERTO PASSOS GUIMARÃES (1908-1993). Como esclarece um ensaísta, num texto reproduzido abaixo, há um assombroso desconhecimento – fora e dentro dos meios acadêmicos brasileiros – da trajetória intelectual e política de Alberto Passos Guimarães”.