Em “O povo é arte: as ilustrações em periódicos do PCB e o realismo socialista no Brasil, Karina Pinheiro Fernandes trata a política cultural do PCB como parte da doutrina de expansão dos ideais comunistas para as massas e a apropriação que o Partido fez do realismo socialista. Na análise do PCB em meados dos anos 1940, a arte necessitava alcançar a classe trabalhadora através de temas brasileiros, especialmente aqueles que abordassem a vida do trabalhador do campo ou da cidade.
E por falar em PCB
Redescobrindo a História: a república de Formoso e Trombas
Neste artigo, Paulo Ribeiro da Cunha faz uma reflexão a respeito de sua tese de Mestrado, intitulada “Aconteceu longe demais: A luta pela terra dos posseiros de Formoso e Trombas e a política revolucionária do PCB no período 1950-1964”.
A Nação e a Juventude Comunista do Brasil
Nesse artigo, Dainis Karepovs vai afirmar que a Revolução Russa (1917) e a fundação da Internacional Comunista (1919) impuseram uma nova pauta ao movimento político organizado dos trabalhadores em escala internacional.
Entre eles estava a busca de sua centralização em caráter planetário, tanto organizativa como ideológica. No Brasil, com a frágil tradição organizativa e política do movimento dos trabalhadores, a criação do Partido Comunista do Brasil (PCB), em 1922, trouxe uma série de questões que traziam um acúmulo que existia há décadas na Europa, mas que por aqui eram praticamente desconhecidos.
Comitês Populares Democráticos
Neste artigo, Raquel Oliveira Silva, mestranda em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), reflete sobre a política de massas do Partido Comunista Brasileiro (PCB) após o Estado Novo, em interface com a teoria de partidos políticos elaborada por Antonio Gramsci no número 13 dos seus Cadernos do cárcere.
O PCB e a organização do campo intelectual brasileiro
Neste artigo, Muniz Ferreira, membro do Comitê Central do PCB, debate a produção artística, científica e cultural da intelectualidade comunista brasileira na segunda metade do século 20 (1956-1964), que contribuíram para estruturar um sistema “midiático” alternativo na sociedade brasileira, sob a direção do PCB.
Bambas comunistas: o velho PCB em outros carnavais
Valéria Guimarães
Cassado desde 1928, o Partido Comunista do Brasil (PCB) voltou à legalidade em 1945. A alegria durou pouco — dois anos depois, cairia, novamente, na clandestinidade —, mas foi o bastante para o PCB montar uma grande estrutura e viver seu período áureo. Tornou-se um grande reduto de intelectuais, explorou ao máximo o carisma de Luiz Carlos Prestes, teve jornais e editoras. Para se aproximar ainda mais das “camadas populares”, adotou uma parceria estratégica com o samba. Sacudindo a poeira de anos de clandestinidade, o PCB ficou íntimo dos sambistas e das agremiações carnavalescas. Prova disso é que esteve bem perto de organizar o carnaval carioca de 1947.