Lembrando o Comando dos Trabalhadores Intelectuais

Rodrigo Czajka retrata o Comando dos Trabalhadores Intelectuais (CTI), entidade que serviu de espaço de organização e representação de intelectuais e artistas, possibilitando a formação de um debate e fomentando a participação de setores da intelligentzia nacional no processo de democratização da cultura, e sua ligação com o processo de renovação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), iniciado com a Declaração de Março de 1958. Leia mais

Descaminhos da Revolução Brasileira: o PCB e a construção da estratégia nacional-democrática (1958-1964)

altNesse artigo, o secretário de Formação política do PCB, Ricardo Costa, sobre os movimentos que antecederam o Golpe de 1964, afirma que “as bases empíricas e teóricas adotadas para a elaboração da estratégia revolucionária do Partido Comunista Brasileiro, calcadas, respectivamente, numa interpretação imprecisa da realidade brasileira e na tradição do pensamento oriundo da III Internacional, acabaram por dificultar a capacidade de vislumbrar toda a preparação dos grupos fundamentais da classe dominante em direção ao golpe de Estado, por não permitirem enxergar as transformações estruturais na sociedade brasileira, responsáveis pela promoção de novos arranjos de classe, a prever a necessidade de uma nova forma de dominação burguesa no país”.

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Prestes e a inauguração do ‘Estádio Proletário’, do Bangu

A inauguração do Estádio Proletário foi revestida de grande importância no Rio de Janeiro. Como descreve o falecido camarada Aristélio de Andrade na apresentação do livro Eternamente Bangu, “Guilherme da Silveira, o “Silveirinha”, o dono da fábrica e de tudo que a cercava, convidou para inaugurar as novas instalações do campo, batizando-as oficialmente como Estádio Proletário, não foi outro senão o líder do PCB, Partido Comunista Brasileiro, o Partidão, na época na ilegalidade: Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”. A placa comemorativa ao ato existiu até 1964.” Com o golpe militar, foi retirada de lá.

No artigo Momentos marcantes da história do Bangu, José Rezende descreve essa e outras histórias do clube da Zona Oeste carioca. Confira:

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O povo é arte nas páginas vermelhas

Em O povo é arte: as ilustrações em periódicos do PCB e o realismo socialista no Brasil, a mestranda em História Social pela UFRJ Karina Pinheiro Fernandes destaca a contribuição de artistas plásticos ligados ao Partido Comunista Brasileiro, como Candido Portinari, Carlos Scliar, Quirino Campofiorito, Paulo Werneck e Clóvis Graciano, e suas contribuições para o Partido através das ilustrações de periódicos, fazendo como que “os textos dos intelectuais do Partido e o realismo socialista alcançaram um grande público”.

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Caio Prado Jr., Alberto Passos Guimarães, o PCB e a questão agrária no Brasil

Em “A questão agrária brasileira (1950/1960) – a análise histórica de Alberto Passos Guimarães e Caio Prado Jr.”, os estudiosos Ricardo Oliveira da Silva e Claudia Wasserman apresentam um quadro introdutório sobre a questão agrária no Brasil no início dos anos de 1960 considerando as análises de dois especialistas no tema, os militantes do PCB Alberto Passos Guimarães e Caio Prado Jr.. Leia mais

As militantes do PCB sob o olhar anticomunista

Em As representações anticomunistas sobre as mulheres do PCB no período de 1945-1956, a historiadora Letícia Cristina Pires discorre sob o reacionarismo que teve como objetivo isolar o PCB, criando representações depreciativas para seus militantes com o objetivo de negativizá-los perante a sociedade, “construindo, assim, imagens sobre os homens e mulheres pecebistas como os inimigos da família e da pátria”. Em especial, os atasques sofridos pelas mulheres comunistas.

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