Socialismo ou barbárie: o espectro que nos ronda e a atualidade de Rosa Luxemburgo

Socialismo ou barbárie: o espectro que nos ronda e a atualidade de Rosa Luxemburgo

Fonte: Esquerda Diário

(Gilson Dantas) Qual a chave de Rosa Luxemburgo contra a barbárie do nosso tempo?

Rosa Luxemburgo viveu tempos onde a barbárie capitalista tomou a forma – dentre outras – do horror da I Guerra, com a maior máquina de guerra até então existente triturando 9 milhões de vidas e mutilando e ferindo outros 30 milhões em terras da civilização europeia, ali onde o capitalismo “dava o melhor de si” naquele momento, para fazer valer seus interesses imperialistas.

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A entrevista perdida de Che Guevara

altA entrevista perdida de Che Guevara

Fonte: Diário Liberdade

Che Guevara, então ministro da Indústria de Cuba, em 1963

Em 13 de dezembro de 1964, o então ministro de Indústrias de Cuba comparecia aos estúdios da rede de televisão estadunidense CBS para conceder uma entrevista aos jornalistas Paul Niven e Richard C. Hottelet (CBS) e Tad Szulc (New York Times) durante o programa “Face to Nation”.

A Televisão Cubana recuperou a entrevista e a exibiu na última semana no programa “La Pupila Asombrada”, do canal Cubavisión.

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Nos 100 Anos de “Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo”, discutir o imperialismo e sua crise continuam tarefas fundamentais dos comunistas

altNo centenário da publicação de “Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo”, o blog Cem Flores reproduz, a seguir, os prefácios e dois capítulos do livro como nossa forma de homenagear Lênin: discutindo a atualidade de seu pensamento e ação militante e sua importância para a luta comunista neste início de século XXI.

Muito embora Lênin tenha chamado seu livro de um “esboço popular”, e não obstante os mares de tinta que se escreveram a respeito do imperialismo nesse século, avaliamos que a análise de Lênin permanece insuperável. Temos plena consciência do que essa avaliação implica em termos da fragilidade teórica dos comunistas de avançarem e desenvolverem o legado de Marx, Engels e Lênin.

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O PCB e a Guerra Civil Espanhola

altO PCB e a Guerra Civil Espanhola

por Paulo Schueler

Considerada uma batalha ideológica entre adeptos do fascismo e do socialismo de todo o mundo, a Guerra Civil Espanhola teve início em 1936 com a revolta de líderes do Exército contra as crescentes tendências socialistas e anticlericais do governo da Frente Popular Republicana do presidente Manuel Azaña. Os insurgentes – monarquistas, católicos e membros da Falange Fascista – foram apoiados pela Alemanha e a Itália, que reconheceram o governo instalado por Francisco Franco em 1º de outubro de 1936, quando a guerra civil estava ainda em andamento. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) comprovou seu internacionalismo à época, enviando alguns de seus melhores quadros para a Espanha. Infelizmente, Franco venceria a disputa e derrotaria o processo de avanços vivido pelo país.

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LICÕES DA EXPERIÊNCIA CHILENA (1970-1973)

imagemArtigo produzido pelo professor de História Paulo César De Biase Di Blasio, da rede pública estadual de Nova Friburgo/RJ e militante da Unidade Classista, analisa processo histórico recente do Chile e a experiência do governo popular de Allende, partindo do pressuposto de que, no Chile, ocorreu um desenvolvimento econômico atípico em relação aos demais países latino-americanos, em grande parte exportadores de produtos agrícolas tropicais. Tal processo teria condicionado o desenvolvimento social e político, de estabilidade incomum. No século XX, a estrutura social chilena estava mais próxima das composições sociais dos países europeus desenvolvidos do que das de seus irmãos da América Latina. A estabilidade institucional, nos 40 anos anteriores à eleição de Allende, dava ao país e à democracia chilena ares de país de primeiro mundo, com partidos operários de forte base social e expressiva aceitação eleitoral. A conjunção desses fatores permitiu que o programa da Unidade Popular fosse elaborado e apresentado à população nas eleições de 1970. A apertada vitória da UP dava início a uma experiência inédita na história do movimento operário de todo o mundo: a tentativa de se chegar ao socialismo pela via pacífica, segundo um modelo democrático, pluralista e libertário. No entanto, a cruel realidade dos fatos demonstrou que a experiência chilena pela via pacífica não foi bem sucedida. O artigo busca encontrar as razões para este desfecho, tão caro aos revolucionários e progressistas de todo o mundo.

 

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Reflexão sobre histórias polémicas do PCUS, da Revolução de Outubro e da URSS

por Miguel Urbano.

Este artigo foi escrito para ser incluído num livro póstumo que estou a preparar. Alterei essa decisão porque a minha companheira me persuadiu de que a sua publicação imediata, nestes dias em que a Humanidade (incluindo Portugal) está atolada na crise estrutural do monstruoso sistema do capital condenado a desaparecer pode ser útil.

Li em 1961, na Guiné Conakri, a tradução francesa da História do Partido Comunista (bolchevique) da URSS, revista e aprovada em 1938 pelo Comité Central do PCUS. Em Portugal, por iniciativa do camarada Carlos Costa, a referida História foi publicada em 2010 [1] com o subtítulo Breve Curso e um prefácio, muito elogioso, de Leandro Martins, então chefe da redação do Avante!. A iniciativa gerou polemica no PCP.

OLHARES INCOMPATÍVEIS SOBRE A HISTÓRIA

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A PEC 241 e o desmonte do Brasil

imagemPublicado mais um extenso conjunto de textos e documentos que se orientam pela perspectiva crítica à política antipopular do atual executivo federal. Diferentemente do que prega o governo usurpador, a PEC 241 não irá “retirar o país do vermelho”, nem tampouco contribuirá para “construir o Brasil”. Na verdade, a PEC 241 é a demonstração cabal de que nos momentos de crise, deve imperar a lógica da “socialização das perdas e da privatização dos lucros”. Ou seja, quem vai “pagar o pato” da crise serão, novamente, os trabalhadores.

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O Socialismo Africano Revisitado

O Socialismo Africano revisitadoPor Kwame Nkrumah, via Marxists.org, traduzido por Gabriel Landi Fazzio

Nascido em 21 de setembro de 1909, Kwane Nkrumah foi o grande líder da independência de Ghana e um dos mais influentes pensadores do chamado ‘socialismo africano’. Influenciado pelas ideias de Marcus Garvey, do marxista C.L.R. James, do exilado russo Raya Dunayevskaya e do sino-americano Grace Lee Boggs, Nkrumah desenvolveu sua obra em constante relação com os desenvolvimentos da luta independentista na África.

O texto abaixo foi originalmente lido no Seminário Africano que ocorreu no Cairo, sob o convite de dois órgãos, o “At-Talia” e o “Problemas da Paz e Socialismo”.

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Lênin: Teoria e Prática Revolucionária

altNo próximo dia 14, quarta-feira, a Fundação Dinarco Reis (FDR) convida todas e todos para o lançamento do livro “Lenin: Teoria e Prática Revolucionária”.

Organizado por Marcelo Braz (UFRJ) e Anderson Deo (UNESP), o debate contará, além dos organizadores, com José Paulo Netto (UFRJ), Antônio Carlos Mazzeo (USP), Mauro Iasi (UFRJ) e o candidato a vereador no Rio de Janeiro pelo PCB: Heitor César.

Em tempos de crises, golpes, fascistização e cretinice parlamentar, debater Lênin é um exercício impreterível para todos que anseiam por transformações radiais em nossa sociedade!

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