Foto – Tânia Rego/Agência Brasil
01 de agosto de 2014 – Via Boitempo Editorial
Editores, professores, escritores e artistas pelo fim do massacre em Gaza
“Nós, editores, escritores, professores e artistas, exigimos o imediato fim do massacre em Gaza. O mundo não pode assistir em silêncio ao extermínio do povo palestino; defendemos que nossos governantes rompam relações diplomáticas e comerciais com Israel, tal como foi feito com a África do Sul do apartheid.”
Clique aqui para aderir à petição “Governo de Israel: queremos o fim do massacre em Gaza“, assinada por: Sofia Manzano, Anita Leocadia Prestes, David Harvey, Mike Davis, Frei Betto, Chico de Oliveira, Antonino Infranca, Domenico Losurdo, Erminia Maricato, Istvan Mészáros, Leandro Konder, Maria Rita Kehl, Michael Löwy, Vladimir Safatle, Miguel Urbano Rodrigues, Ricardo Antunes e Ruy Braga, entre outros. https://secure.avaaz.org/po/petition/Governo_de_Israel_Nos_queremos_o_fim_do_massacre_em_Gaza/
“O que os judeus e os palestinos têm em comum é o fato de uma existência diaspórica fazer parte de suas vidas, parte de sua própria identidade. E se ambos se unissem na base desteaspecto – não na base de ocuparem, possuírem ou dividirem o mesmo território, mas na de manterem-no partilhado, aberto como refúgio aos condenados à errância? E se Jerusalém se transformasse não no lugar de um ou do outro, mas no lugar dos sem-lugar?”
— Slavoj Žižek, “O circulo de giz de Jerusalém”.
“O plano de Israel não é apenas manter a terra e povoá-la com colonos armados assassinos que, protegidos pelo exército, levam a destruição aos pomares, às crianças em idade escolar e aos lares palestinos; o projeto israelense é fazer regredir a sociedade palestina, tornar a vida impossível para a população local, com o objetivo de obrigar os palestinos a sair, a desistir de sua terra de alguma forma ou a fazer algo insano, como explodir a si mesmos.”
— Edward Said, “A ocupação é a atrocidade”.
“Caminhamos neste momento em Gaza para o maior genocídio do século 21. E há os que insistem no cínico argumento do direito à autodefesa de Israel. A hipocrisia chega ao máximo quando acusa os críticos do terrorismo israelense de antissemitas. É uma inversão de valores. Ou melhor, é a história contada pelos vencedores. É possível que Benjamin Netanyahu, comandante do massacre em Gaza, ainda receba o Prêmio Nobel da Paz. E que os palestinos, após desaparecerem do mapa, passem para a história como um povo bárbaro e terrorista.”
— Guilherme Boulos, “A Palestina apagada do mapa“.
Ato pelo fim do massacre em Gaza
Com coordenação de Osvaldo Coggiola, ocorre na segunda-feira, dia 11 de agosto, às 19h, o “ato contra o massacre em Gaza” no departamento de História da USP. Em regime de greve, falam, no ato, representantes estudantis, funcionários e docentes de várias faculdades da USP, além de representantes de diversos partidos de esquerda, movimentos sociais e institutos culturais: Arlene Clemesha (Docente USP), Guilherme Boulos (MTST), Magno de Carvalho (Sintusp), Dirceu Travesso (CSP-Conlutas), Fabiana Marchetti (DCE-USP), Lincoln Secco (Docente USP), Mauro Iasi (PCB), Sean Purdy (Docente USP), Chico Miraglia (Docente USP), Gilberto Maringoni (PSOL), Valter Pomar (PT), Valério Arcary (PSTU), Jamil Haddad (PCdoB), Soraya Misleh (Instituto de Cultura Árabe), Jorge Luiz Souto Maior (Docente USP e Juiz do Trabalho), Osvaldo Coggiola (Docente, USP).
Clique aqui para saber mais https://www.facebook.com/events/748151678578711/?ref=22