Republicamos,do blog Literatura Marxista, comentários e resenhas sobre livros que estão saindo do forno – e destacamos, dentre eles, o relançamento de O partido com paredes de vidro, do dirigente comunista português Álvaro Cunhal. Boa leitura.
O PARTIDO COM PAREDES DE VIDRO, de Álvaro Cunhal
A primeira edição de O partido com paredes de vidro foi publicada em 1985. Era inimaginável então a tragédia que destruiu a URSS e transformou a Rússia num país capitalista. No horizonte próximo o que se esboçava era a vitória do socialismo sobre o capitalismo. Mas a História tomou outro rumo. No prefácio a esta 6ªedição, Álvaro Cunhal apresenta por isso com espirito
autocritico a perspetiva histórica da lª, mas reafirma que o capitalismo está condenado a desaparecer porque não pode superar “insanáveis contradições internas e continua a mostrar-se incapaz de responder às legítimas aspirações económicas, sociais, políticas e culturais da humanidade.”
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KARL MARX, por Franz Mehring
Aos 130 anos de sua morte, a Editora Sundermann lança Karl Marx: a história de sua vida, a clássica biografia escrita por Franz Mehring, revolucionário alemão e companheiro em armas de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht. Nesta edição, o livro vem prefaciado pelo historiador Valério Arcary. 130 anos depois de sua morte, todo trabalhador consciente deve saber que existiu tal homem e que sua vida foi dedicada à luta pelo fim da exploração e da opressão; que suas ideias seguem válidas até hoje e ainda inspiram e seguirão inspirando muitas gerações de socialistas revolucionários.
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MARIÁTEGUI NO SÉCULO XXI, por diversos autores
A antologia Mariátegui en el siglo XXI: textos críticos, organizada por Sara Beatriz Guardia, é uma iniciativa da Cátedra José Carlos Mariátegui publicada pela casa editorial Minerva. São ao todo 30 artigos de autores latino-americanos e europeus. Nas quatro partes do livro estão presentes temas fundamentais da sua obra: a vigência e a transcendência de seu pensamento político e ideológico, o projeto socialista, a questão nacional, a defesa do marxismo, a repercussão da presença do Amauta na América Latina e na Europa, literatura e arte.
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O LONGO BONAPARTISMO BRASILEIRO, por Felipe Demier
Distanciando-se de interpretações celebratórias, mas, igualmente, diferenciando-se da crítica politicamente interessada em desconstruir o varguismo, o livro O longo bonapartismo brasileiro (1930-1964), de Felipe Demier, propõe uma interpretação de conjunto para a origem e a trajetória histórica de um regime que atravessou momentos muito diferentes. Trata-se de uma tarefa de enorme complexidade. O autor alcançou uma interpretação sintética da relação entre as classes subalternas, os sindicatos e o aparelho de Estado cujos fundamentos teóricos não poderiam deixar de repousar na análise de Marx sobre a curta existência da Segunda República Francesa. Por meio da atualização do conceito de bonapartismo, o autor foi capaz de apreender as complexas relações entre as diferentes forças sociais em presença, em um país em ritmo alucinante de transformação.
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