Em 1920, Alexandra Kollontai começa assim seu artigo O comunismo e a família: “A mulher já não depende do homem”. Avançado para o espírito geral de sua época, o documento traz resposta a indagações como “A família será mantida em um Estado comunista? Persistirá na mesma forma atual?”, sem simplificações ou sexismo. Afinal de contas, afirma Alexandra, “são estas questões que atormentam, nesse momento, à mulher trabalhadora e a seus companheiros, os homens”.