As fileiras do PCB nas Forças Armadas

Em Comunismo e Forças Armadas: Uma relação dialeticamente conflituosa, Paulo Ribeiro da Cunha apresenta os fatos e condicionantes que levaram o Partido Comunista Brasileiro a estabelecer-se no interior das forças Armadas Brasileiras.

Seu artigo, que pode ser conferido na íntegra em link mais abaixo, é parte do projeto de pesquisa “A Esquerda Militar no Brasil: Militares e Militância”. Paulo propõe a edição de uma coletânea de quatro volumes, com quatro períodos distintos.

O primeiro trata dos primórdios da esquerda no país, desde os oficiais abolicionistas e republicanos do século 19, até os militares anti-imperialistas da década de 1950. Destaca-se nesta parte a formação do “Antimil”, setor dos militares comunistas vinculado ao PCB.

O segundo período destaca os movimentos e intervenções da esquerda militar até o ano de 1964, como os núcleos da polícia esquerdista e a ação dos marinheiros e suboficiais atuando em diversos estados brasileiros em favor da defesa da legalidade democrática.

A partir da instauração da ditadura militar com o golpe de 1964, inicia-se o terceiro período investigado pelo pesquisador. Aqui, o autor pretende analisar a luta interna pela restauração da democracia no auge da repressão, estendendo-se até 1992.

Já o quarto volume da coletânea pretende discutir os atuais caminhos da esquerda militar brasileira, pautado principalmente no recente debate no início da década de 2010 sobre a democratização das Forças Armadas.

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