Gramsci e o Centauro Brasileiro: Notas para um diálogo sobre o conceito de Estado Integral

Professor doutor da UNIRIO e pesquisador do Museu de Astronomia e Ciências Afins, o militante do PCB Pedro Eduardo Marinho, neste artigo, buscando subsídios teóricos à pesquisa sobre os intelectuais técnico-científicos brasileiros e suas relações de classe na segunda metade do século XIX, parte da concepção de “Estado ampliado” ou “Estado integral” de Gramsci, na qual o domínio da classe ou fração de classe dominante se apóia sobre o consenso dos dominados e sobre a coerção, lembrando a figura do centauro – meio homem, meio animal – retirada do “Príncipe”, de Maquiavel – , instituição composta de força e consenso, de dominação e hegemonia, de violência e civilização. O objetivo é analisar um dos aspectos do processo de complexificação do Estado brasileiro no fim do século XIX, com o estudo de caso do Clube de Engenharia, fundado em 1880 no Rio de Janeiro, e da prática política do seu grupo dirigente que, ao organizar demandas e inscrever quadros na sociedade política, consolidava a agremiação, à época, como importante organismo privado de hegemonia.

Segue link: https://docs.google.com/file/d/0B26h2lpJWMYlTk43dWtGenczQlhLU3pMMWhZcjlIMDV4RUhJ/edit

https://www.facebook.com/ajax/mercury/attachments/photo.php?fbid=769830093073164&mode=contain&width=468&height=468