Intelectuais do mundo destacam liderança de Fidel Castro

Havana, 30 nov (Prensa Latina) Intelectuais e pensadores de todo mundo enviam suas mensagens de condolência pela morte do líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, e destacam a influência de seu pensamento na política universal.

Com Fidel morre o último grande líder do século XX; o único que sobreviveu ao sucesso de sua própria obra: a Revolução cubana, assegurou o teólogo brasileiro Frei Betto.

O dirigente que conduziu os destinos de sua nação durante quase meio século deixa um legado inestimável. Acho que morreu feliz pela coerência de sua vida, enfatizou.

Foi um homem que converteu Cuba em uma nação soberana, que ocupa um território pequeno, mas onde qualquer coisa que acontece suscita a atenção de todo mundo, acrescentou o autor do livro Fidel e a religião.

A líder indígena guatemalteca e Prêmio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, afirmou que com a morte do líder revolucionário cubano, a humanidade perdeu um dos grandes heróis das ideias libertárias universais.

Fidel é um estadista e visionário que passará à história por ter desafiado e enfrentado o império mais poderoso do mundo, afirmou por meio de um comunicado.

‘Os revolucionários do mundo perdemos um grande amigo, camarada e conselheiro’.

Para o intelectual franco-espanhol Ignacio Ramonet, Fidel foi um homem excepcional. ‘Estes são dias de luto, de pesar, sua perda tem sido tremenda’.

O jornalista e escritor estimou que ‘seus seguidores temos que tentar imitá-lo em tudo o que foi, em sua dimensão excepcional, em sua exigência ética da vida, em seu sentido de dignidade e rebeldia’.

Fidel representa uma geração de gigantes que já não há, sublinhou.

A julgamento da historiadora venezuelana Carmen Bohórquez, coordenadora da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, Fidel converteu-se durante sua vida em uma espécie de guia do pensamento de esquerda.

Com seu trabalho e pensamento revolucionário conseguiu integrar os intelectuais para construir um mundo mais justo, acrescentou.

Por sua vez, o cientista político argentino Atilio Borón qualificou Fidel como ‘um personagem absolutamente extraordinário’.

Na manhã da segunda-feira começaram as honras fúnebres em homenagem a Fidel Castro, no Memorial José Martí da Praça da Revolução na capital cubana, local de grandiosas concentrações populares.

Matéria: Prensa Latina

Agência Informativa Latinoamericana